"O saber ensoberbece, mas o amor edifica." (1 Co 8.1b)
Então, ofereço de todo o coração um pouco do saber que tenho, para juntos sermos edificados no amor de Deus. Paz, a todos os filhos da paz!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

A Nossa Páscoa

A páscoa dos judeus foi celebrada pela primeira vez numa ocasião bem conhecida por muitas pessoas, quando o Senhor deu ordem a Moidés que imolasse um cordeiro sem mácula para cada casa dos judeus que estavam escravos no Egito. Cada um dos membros da família deveria comer da carne assada do cordeiro e ter o sangue passado pelos umbrais das portas para que quando o anjo que passaria por toda a terra do Egito levando morte a todos os primogênitos tanto de pessoas como de animais passasse , ele veria a marca do sangue, e então passaria por cima sem ferir o primogênito da casa (Êxodo 12).


Talvez alguém que tenha lido o texto acima possa ter pensado: poderia ter escolhido um sinônimo para o verbo passar em vez de usá-lo tantas vezes. A verdade é que a escolha e o uso do verbo passar foi proposital. A palavra Páscoa no hebraico é Pessach e significa passagem, e ganhou esse nome porque era para os judeus a celebração do dia em que o Senhor os livrou da servidão no Egito, quando o Seu anjo passou por cima do povo de Israel e derramou a sua ira sobre os egipcios.

A Páscoa dos hebreus apontava para os eventos da Páscoa dos cristãos, quando o Cordeiro de Deus, puro, sem mancha de pecado, enviado e oferecido pelo próprio Deus, derramou o Seu sangue em nosso favor. Hoje, como na época da libertação dos judeus, somos libertos da morte pelo sangue do Cordeiro quando nEle cremos e aceitamos o Seu sacrifício na cruz, mas com grandes diferenças em relação áqueles. Pois enquanto eles precisaram passar o sangue de um cordeiro nos umbrais de portas, o sacrifício que nos livrou é ao mesmo tempo Cordeiro (João 1.29) e Porta (João 10.9).

Cordeiro - João 1.29 NO dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis os Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!
Porta - João 10.9 Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem.

Além disso, o Cordeiro oferecido em nosso favor escolheu voluntariamente se entregar por nós, para que por meio dEle tivéssemos acesso ao Pai. Pois levou sobre si o nosso pecado, o pecado que fazia separação entre nós e o nosso Deus estava sobre Ele, que nos amou mesmo quando nós ainda eramos inimigos de Deus.
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A Nossa Páscoa II
http://blogonesimo.blogspot.com/2009/04/nossa-pascoa-ii.html

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